O delegado Marcus Vinícius coordenador da 8ª COORPIN, que presidiu o inquérito que apurou a morte de Gilberto Arueira Azevedo, que foi executado pelos policiais militares, Santo Andrade Moreira, Aurélio Sampaio Costa e Wanderson Ferreira da Silva, ambos lotados na companhia independente de policiamento especializado (Cipe – MA), antiga Caema, em 24 de setembro de 2010, no interior da loja celular & Cia. Concluiu na quinta-feira 31 de março, o inquérito que apurou a morte de Gilberto Arueira.
Indiciamento Foram indiciados, quatro policiais militares, sendo três da companhia independente de policiamento especializado, sendo Santo Andrade Moreira, Aurélio Sampaio Costa e Wanderson Ferreira da Silva que no dia do crime ambos estavam a paisana, ou seja, fora de serviço, que participaram da execução de Gilberto Arueira, e foram indiciados com base no artigo 121 do código penal, parágrafo segundo, inciso quarto, homicídio qualificado, e também por lesões corporais, uma vez que um dos disparos atingiu a mão do mecânico Joabe Medina Lima, que também estava deitado ao chão, depois de ser rendido pelos policiais. O quarto policial, que foi indiciado é Carlito Francisco do Santos, que no dia do crime estava também a paisana, mais estava no serviço reservado da polícia militar, lotado no 13º BPM, e foi apontado por testemunhas, como sendo o policial, que teria plantado a arma na cena do crime, e foi indiciado por modificar a cena do crime. Dois momentos na cena do crime Segundo o delegado Marcus Vinícius, houve dois momentos na cena do crime, o primeiro foi quando os três policiais da Cipe – Ma, executaram Gilberto Arueira, depois de lhe render e mandar deitar ao chão, o segundo momento foi quando modificaram a cena do crime, com objetivo de provar que Gilberto Arueira era um bandido, e que deste momento os três policiais da Cipe- MA não participaram, e que deste segundo momento só foi indiciado o policial Carlito, porque foi o único que foi reconhecido pelas testemunhas, mais que houve a participação de mais policiais na modificação da cena do crime. Fotos do repórter Jotta Mendes O delegado Marcus Vinícius, também concluiu como fundamental, as fotos tiradas pelo repórter Jotta Mendes no dia do evento delitivo, que para o delegado teve uma importância crucial durante o curso da investigação, uma vez que sem as fotos seriam quase impossível provar que a arma surgiu depois na cena do crime. Reconstituição Marcus Vinícius descartou a hipótese de realizar a reconstituição do assassinato, uma vez que não resta dúvida nenhuma sobre o crime, e para ele, a reconstituição só serviria para causar tumulto, e não modificaria em nada o que foi apurado. Após finalizar, os trabalhos de investigação, o delegado Marcus Vinícius, encaminhou ainda na quinta-feira 31 de março o inquérito ao ministério público que deve proceder, com os demais detalhes da investigação, para em seguida remeter o inquérito ao judiciário. Por: Jornal alerta/Jotta Mendes
Nenhum comentário: