Dois ex-policiais militares foram assassinados por um grupo de homens que estavam a bordo de um carro vermelho no início da noite de sexta-feira, 4, num bar no Largo do Tanque. Francisco Belo da Silva, 44 anos, foi levado ao Hospital Geral Ernesto Simões Filho, onde chegou sem vida; Ednilson Ventura Moreira, 46, faleceu pouco depois de chegar à unidade. Os disparos ainda deixaram feridos dois homens que estavam no bar. Eraldo Jorge dos Santos Ferreira, 47, lotado no Batalhão da Polícia RodoviáriaEstadual, foi atingido no peito e submetido a uma cirurgia no Hospital Agenor Paiva, na Caixa D’água. Até a meia-noite, não foi informado o estado de saúde da vítima. O segurança Júnior Amadeo Batista Casteli levou um tiro de raspão no braço esquerdo e, após atendimento médico no Hospital Ernesto Simões Filho, seguiu para a 2ª Delegacia de Polícia (Lapinha) para prestar depoimento sobre o crime. Má conduta - “Não podemos provar nada, mas houve acusações e denúncias de participação desses dois policiais em grupos de extermínio”, diz o capitão Marcelo Pitta, chefe do Departamento de Imprensa da Polícia Militar.
O capitão informou que os dois ex-policiais foram excluídos pela corporação por problemas de conduta, sendo reintegrados posteriormente e reformados por problemas de saúde – Francisco Belo apresentava problemas psiquiátricos. Segundo populares, o PM teria ido ao bar chamado por um amigo para assistir ao jogo do Vitória. Em menos de dez minutos, começaram os disparos. Ednilson deixou esposa e dois filhos menores de idade. No Hospital Ernesto Simões Filho, curiosos e familiares consternados esperavan a liberação dos corpos. No Hospital Agenor Paiva, a esposa de Eraldo Ferreira e amigos aguardavam o final da cirurgia da vítima.
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