Vereadores de Mucuri permanecem presos no CP e 8ª Coorpin

Dos seis vereadores presos, apenas Wilson Cabral está em prisão domiciliar por causa de sua deficiência física

Dos seis vereadores de Mucuri, presos nesta quinta-feira (22/12) na “Operação Caribe”, acusados de cobrar propina para liberar loteamentos no município, apenas Wilson Cabral, o “Wilson da Pinheiro Móveis”, está cumprindo prisão domiciliar em sua residência em Itabatã. A decisão da prisão domiciliar foi tomada com base numa deficiência física do parlamentar, o que o obriga a ter cuidados especiais com sua saúde.

Já dos outros cinco, Gisele Aparecida Seguro Gazzinelli (PTB) foi transferida para o Conjunto Penal de Teixeira de Freitas, pois a sede da 8ª Coordenadoria da Polícia Civil não possui celas femininas. Os demais, o presidene da Câmara, Carlos Gonçalves de Souza, o “Tazinho” (PSDB), Roberto Correia Bastos, “Nicó” (PSC), Roberto Alves dos Santos, o “Professor Roberto” (PSC) d Márcio de Jesus Machado, o “Marcinho da Divisa” (PDT), permanecem na sede da 8ª Coorpin. O empresário Arlei Francisco Vescov, o “Arley da Traterra”, também permanece preso na seda da Polícia Civil.

Juristas ouvidos pelo Teixeira News na manhã desta sexta-feira (23), asseguram que são grandes as possibilidades que os vereadores mucueienses passem o Natal presos, principalmente pelo fato do juiz Leonardo Santos Vieira Coelho, da comarca de Mucuri, que poderia relaxar as prisões mais rapidamente, foi quem decidiu pelas preventivas, após solicitação do Ministério Público. Também existe a questão do fim de ano, quando a Justiça entra em recesso. A saída seria um pedido de relaxamento no Tribunal de Justiça (TJBA), em Salvador, mas os juristas dizem que pra isso acontecer, os vereadores de Mucuri precisariam possuir alguém de grande influência em Salvador, tanto no corpo jurídico, quanto político.

População em frente a casa do vereador corrupto Tazinho no momento de sua prisão