Presos pela morte do garoto de 8 anos, na cidade de Macaúbas, Zenilton Silva Costa, 35 anos, pai da criança, e Uilton Jesus Santos, 18 anos, autor confesso do crime, foram transferidos na tarde de sábado, 19. Segundo o delegado Genivaldo Rodrigues, eles vão aguardar o final da investigação e conclusão do caso em um presídio fora da cidade, por medida de segurança. A polícia mantém o nome do local em sigilo.
Uilton contou à polícia que foi contratado por Zenilton para tirar a vida do menino Samuel Domingos Costa, fruto de uma relação extraconjugal. Ainda segundo o acusado, o crime fora encomendado, porque Zenilton não queria mais pagar a pensão alimentícia de R$ 50. O crime ocorreu no povoado de “Curralinhos”, na zona rural da cidade, onde o menino morava com a mãe, na quarta-feira (16).
Em depoimento, Uilton contou que atraíra o menino em uma praça na localidade, oferecendo a ele R$ 7 para pegar manga. O dinheiro teria sido um "adiantamento" dado por Zenilton, que prometeu pagar R$ 1 mil pela morte do garoto. Quando o menino se afastou para buscar as frutas, foi seguido por Uilton, que usou um cadarço para asfixiá-lo, envolvendo em seguida sua cabeça com um saco plástico.
Após ser localizado pela polícia, Zenilton, que é casado e pai de outros filhos, foi detido e conduzido à delegacia. De acordo com o delegado Genivaldo, ele continua negando o crime, apesar das evidências e acusações. Apesar do vínculo familiar, Zenilton nunca quis aproximação com o garoto.
A mãe de Samuel, ainda muito abalada com o crime, será ouvida pela polícia nesta segunda-feira, 21, juntamente com outros familiares. Sob muita comoção, o corpo do menino foi sepultado na sexta-feira, 18.
Protesto - No sábado, cerca de 300 pessoas foram à delegacia na tentativa de invadir o espaço para linchar os envolvidos. Dentro do local, segundo o delegado, outros detentos também estavam inconformados com o crime e ameaçaram Uilton e Zenilton de morte.
"A revolta dos presos e da população é muito grande e, por isso, não tínhamos condições de mantê-los por perto", contou o delegado, que precisou de quatro viaturas da polícia e cerca de 30 policiais de reforço para conter a população e retirar os suspeitos da cidade.
"A revolta dos presos e da população é muito grande e, por isso, não tínhamos condições de mantê-los por perto", contou o delegado, que precisou de quatro viaturas da polícia e cerca de 30 policiais de reforço para conter a população e retirar os suspeitos da cidade.
Crime - Segundo informações da polícia, depois de matar o garoto, Uilton se encontrou com Zenilton para cobrar o dinheiro prometido e recomendar que ele fosse ao enterro, para não levantar suspeitas. Ao ser preso, depois de populares terem visto ele conversando com o menino antes do crime, Uilton confessou o crime. Ele resolveu denunciar o pai de Samuel.
O corpo da criança foi encontrado pela população em um matagal há 500 metros do povoado, na quinta-feira, já em processo de decomposição. Levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Barreiras, a polícia técnica confirmou a causa da morte.
Segundo o Chefe de Cartório da delegacia, Valdemar de Oliveira Junior, a frieza e falta de arrependimento de Uilton chamaram a atenção da polícia. "Desde que foi preso, ele não demonstrou nenhum sentimento pelo que fez. Ele foi muito frio e calculista", disse.
Uilton e Zenilton não possuem ficha criminal e, segundo o delegado, são pessoas que normalmente não levantariam suspeitas por crime.
Sobre os próximos passos da investigação, o delegado ressaltou: "Vamos terminar de ouvir as pessoas, no intuito de enriquecer o inquérito, mas não há dúvidas sobre os culpados". Um promotor do Ministério Público acompanha as investigações na cidade.
O corpo da criança foi encontrado pela população em um matagal há 500 metros do povoado, na quinta-feira, já em processo de decomposição. Levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Barreiras, a polícia técnica confirmou a causa da morte.
Segundo o Chefe de Cartório da delegacia, Valdemar de Oliveira Junior, a frieza e falta de arrependimento de Uilton chamaram a atenção da polícia. "Desde que foi preso, ele não demonstrou nenhum sentimento pelo que fez. Ele foi muito frio e calculista", disse.
Uilton e Zenilton não possuem ficha criminal e, segundo o delegado, são pessoas que normalmente não levantariam suspeitas por crime.
Sobre os próximos passos da investigação, o delegado ressaltou: "Vamos terminar de ouvir as pessoas, no intuito de enriquecer o inquérito, mas não há dúvidas sobre os culpados". Um promotor do Ministério Público acompanha as investigações na cidade.
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